Não tem nada que saber. Faz-se em menos de uma hora! True shit:
Põe-se o forno a arder a 190º. Besunta-se uma base plana de ir ao forno, do tipo jelly roll pan , com margarina, depois põe-se papel vegetal por cima, depois mais margarina derretida (usar pincel) e no fim deixar cair um dust generoso de farinha. Vira-se a base ao contrário para deixar cair o excesso de farinha, e também para cagar a cozinha toda, e depois guarda-se. Num recipiente fundo e largo, batem-se 4 ovos inteiros e grandes com 130 gramas de açúcar ultra-refinado até a mistura ficar fluffy e esbranquiçada (usar a vara de arames e o músculo do braço). Juntar duas colheres de sopa de água (temperatura ambiente) e uma colher de chá de extracto de baunilha (há um em pó que se compra no Pingo Doce que é maravilhoso, vem dentro de umas mini-garrafinhas de plástico, e tem a dose certa de trashy, mas sem dar cabo da sobremesa…). Mexer. Peneirar 130 gramas de farinha sem fermento e envolver na mistura d’ovos lentamente, um terço de cada vez, com a ajuda de uma espátula. Não bater. Vou repetir isto porque é um dos erros mais comuns no baking caseiro: NÃO BATER a farinha, mas sim ENVOLVER. Se acham que não faz diferença nenhuma, leiam este livro e depois conversamos. Espalhar bem a mistura na base e levá-la ao forno até que comece a soltar-se nas margens, cena que demora cerca de 15 minutos. Enquanto se espera, espalha-se um retângulo de papel vegetal em cima de uma superfície seca (convém que o retângulo seja ligeiramente maior que a base de bolo que temos no forno). Polvilha-se o papel vegetal com açúcar fino, para impedir que o bolo se cole ao papel. Assim que esteja cozido, retira-se o bolo do forno, deixa-se arrefecer (não totalmente) e vira-se para cima do papel polvilhado de açúcar. Cuidadosamente, retira-se a outra camada de papel vegetal que foi ao forno, e cobre-se o bolo com uma toalha de cozinha limpa, até que arrefeça totalmente (a toalha vai impedir que o bolo seque e que se parta ao enrolar). Enquanto se espera, faz-se um doce rápido de framboesa: framboesas congeladas (ou não), açúcar a polvilhar ligeiramente e sumo de meio limão, tudo em olhómetros; deixar fervilhar em lume brando e ir mexendo suavemente; reservar no frio assim que fique espesso ou que nós fiquemos com ganas de tomar banho nele. Quando bolo e doce estiverem frios, espalha-se o segundo no primeiro, deixando meio centímetro livre nas margens. Com a linha maior do retângulo à nossa frente, vai-se enrolando o bolo para longe de nós (não tentem fazer isto ao contrário numa de rebeldia “fora da caixa”; vai dar merda…). Transferir o rolo para um prato grande. Pode-se polvilhar de açúcar refinado ou então pode-se comer logo a seguir. A primeira fatia vai sair muito feia; guardem a segunda para a foto!
Chef Rø
| 2016